Governo: Monarquia
Bandeira: Falcão dourado segurando uma espada longa sobre um fundo vermelho.
Principais Cidades: Sellen (capital), Iz, Bristal, Punho Distante, Kelantras.
População: 90% Humanos, 5% Anões, 2%Elfos, 2%Gnomos, 1%outros.
Religião: Zeladores (Theon, Éthanos, Anderas)
Importações: Cavalos, vinho, cerveja, armas e proteções, roupas, defumados, açúcar, canela, gengibre, noz-moscada, ameixa, escravos, dentre outros.
Exportações: Centeio, cevada, queijo, lã, couro e utensílios, arenque, prata e cobre.
Língua: Hauran
Quando o assunto é poderio militar, Sellêntia é referência dentro Império Relloriano. Exerce tal função guardando fronteiras ao norte, numa escaramuça sem fim contra “tribos bárbaras” unificadas em Ankhôr, terras governadas pelo Forte da Garganta. Sellêntia na prática é um aglomerado de ricas propriedades agrícolas cuja nobreza é representada por uma cavalaria orgulhosa e igualmente poderosa, além de um rigoroso exército. Tal poderio militar é alimentado por altos impostos, além tributos de guerra e ouro das colônias do reino.
História
A maior cidade é Sellen, abriga a família real e talvez algumas das famílias nobres mais ricas de todo o império. Esta elite passa a maior parte do tempo discutindo a política colonialista e estratégias militares que envolvem batalhas tanto terrestres como navais. É também na capital que desembarcam todos os dias os espólios das colônias e as mercadorias negociadas com outros reinos. Sellen acaba importando muita matéria prima e alimento dos reinos vizinhos, o que tornou as guildas mercantes poderosas, tanto no comércio marítimo como nas rotas comerciais terrestres.
As classes mais baixas do reino vivem da agropecuária, servindo em pequenos feudos. Em geral nessas propriedades vivem mulheres, crianças e idosos, já que a maioria dos homens está servindo à coroa no norte. Os longos anos de guerras acabaram por prejudicar a agricultura do reino, logo muito pouco do que essas famílias produzem gera grande lucro, servindo muito mais como meio de sobrevivência e pagamento de impostos. Grande parte da população é analfabeta e miserável, contudo possuem corações valiosos e solidários, dificilmente um camponês negaria um prato de comida a um viajante necessitado. Em quase toda comunidade existe uma capela devotada a deuses diversos, mas comumente são encontrados santuários a Anderas e Maraya, contudo a maior força religiosa acata os preceitos de Theon.
Dentre as peculiaridades dos sellentinos está um preconceito reservado para com praticantes das artes arcanas, talvez devido a rivalidade com o reino vizinho Cerants. Sellen conta com um histórico sangrento sobre uma caça às bruxas promovida pelo rei Bradwor IV antes de sua morte em 1540 desta era.
Governo
A vassalagem mantém os mais pobres jurados aos mais ricos. Atento a estes detalhes, Sywald Alastor II, o rei, recebe no palácio Sellengard tributos de aproximadamente 15 feudos. Embora tenha um filho herdeiro, o rei goza do quinto casamento, sendo que neste último desposou Darlira, uma jovem duquesa de Ekhistia. O príncipe Aldren, não tolerando uma madrasta de apenas 16 anos, mudou-se para Punho Distante, no norte.
SELLEN - A Capital
Cidade Grande (Convencional): LN, 23.500 habitantes (Humanos 80%, Anões 8%, Gnomos 5%, Elfos 3%, Meio-Anões 2%, Meio-Elfos 1%, Goblins 1%); Limite de PO: 40.000; Reservas: 46.000.000 PO.
Situada na região norte da Costa Imperial, esta cidade abriga o que pode ser considerada a elite dos cavaleiros do Império Relloriano. É uma cidade murada e protegida por torres, máquinas de guerra e um exército temido, além de uma frota de navios bem posicionada nos arredores. Mesmo os membros da plebe possuem algum grau de formação e educação, moldada pelas escolas e educandários da Ordem do Zelo, muitos deles prestam um excelente serviço de escuderia ou como soldados rasos, mas a maioria trabalha produzindo bens e serviços.
Sellen é um porto antigo fundado há 2000 anos pelo dragão marinho Ix Azzuriandor, cujo poder era temido em toda costa. A princípio a cidade se chamava Azzurian e abrigava uma nação de piradas temidos que praticamente construíram a fortaleza com frutos de saques e pedágios abusivos. Porém com os conflitos no final da segunda era dos dragões, Ix Azzuriandor se ausentou da fortaleza e teve sua cidade usurpada pelo conquistador Bradwor Sellenir III. Quando tentou recuperá-la, o dragão acabou derrotado e retirou-se para as profundezas jurando vingança. Pouco depois Azzurian passou a se chamar Sellen, quando seu conquistador foi proclamado rei das terras entre a Vastidão e Havennar. Desde então a cidade abriga a família governante do reino
Hoje o que move a economia local ainda é comércio marítimo, mas a pirataria foi proibida, ou ao menos mascarada. Todos os dias navios desembarcam com especiarias e novidades de reinos longínquos, para no dia seguinte zarparem levando ouro, cavalos e outros apetrechos negociados. Tecidos, minério, madeira, raízes e bebidas estão entre os bens mais procurados nos navios que aportam, além de armas e qualquer apetrecho mágico que possa interessar a arcanos locais. Todo comércio é inspecionado pelos Diligentes Reais, na tentativa de cuidar para que as guildas mercantes não levem tudo para o submundo, sonegando impostos ou praticando preços abusivos. Juntamente com os diligentes estão os membros da guarda local, soldados rasos, conhecidos como Falcões da Espada. Estes guardas sempre são vistos rondando as ruas cuja criminalidade reincide, como no Bairro da Âncora.
Ter Nov 11, 2008 12:02 pm