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 Cerants - A Terra das Bruxas

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Mirallatos
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Mirallatos


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MensagemAssunto: Cerants - A Terra das Bruxas   Cerants - A Terra das Bruxas Icon_minitimeQua Jun 03, 2009 7:49 pm

Governo: Regência Matriarcal (Arcanocrata)
Capital: Gibraltar
População: 85% Humanos, 5% Anões, 2%Elfos, 2%Gnomos, 2% Goblins, 2% Orcs,1%outros.
Religião: Trydan, Brã, Ewnda (Allindra), Wynda (Ellandra)
Importações: Vinho, couro, roupas, defumados, seda, açúcar, canela, gengibre, noz-moscada e outros.
Exportações: Cevada, centeio, trigo, couro, lã, prata, óleo, papel, cola, tinta e livros.
Língua: Hauran.


Cercado pela Coroa de Gibraltan e não muito distante das ruínas de Naraon estão os bosques brumosos do reino das bruxas. Cerants é uma terra estranhamente fértil, abençoada com rios caudalosos, urzais, charcos e colinas rochosas onde repousam santuários para deuses antigos. Aqui a magia está em ebulição constante, podendo ser notada até mesmo nos poros de uma jovem dama. É também uma terra de homens corajosos, respeitados pela fúria em batalhas e que apenas recuam diante dos deuses, cujo poder é temido.

História


O povo de Cerants descende dos mesmos guerreiros tribais que deram origem ao Império Relloriano, certamente povos cuja origem remonta ao antigo povo Othlorandïr. Eles atravessaram a Vastidão rumando para o sul, se defenderam de outras tribos humanóides até chegarem ao vale do Águaprata, sempre sob a orientação de uma respeitada feiticeira chamada Segney Tyra. As férteis terras às margens do Lago Pliss ofereceram um motivo pelo qual lutar, a tribo superou eventuais obstáculos que ali existiam e mais tarde fundaram uma aldeia chamada Reveran. Algumas gerações depois, Reveran se tornaria um reino exótico que adorava deuses furiosos e praticava feitiçaria.

Tyra, assim como tantos outros líderes tribais, tornara-se rainha com o passar dos séculos. E governava como tal, embora não gostasse do título. Enquanto Reveran prosperava, a feiticeira ainda tinha suas atenções voltadas para uma terra até então inóspita, hoje conhecida como Vastidão. Durante os séculos posteriores ela desbravou aquela região, descobrindo povos estranhos, locais sagrados e magia. Nos intervalos destas jornadas ela aparecia em Reveran, geralmente uma ou duas vezes ao ano. Mas por mais que anos fossem passando, Segney parecia não envelhecer.

Pouco se sabia sobre os objetivos da Grande-Bruxa, mas já naqueles dias ouvia-se rumores sobre os segredos dominados por ela, não só a magia, mas o dom de barganhar com os deuses. Tais histórias atraíram o jovem príncipe Bradwor IV, o audacioso jovem que herdaria as terras vizinhas de Sellêntia. Pouco tempo depois Segney começou a se aventurar na companhia de um poderoso mago, um elfo vallanir e um rei anão, mas somente a personalidade de um príncipe selentino lhe provocou grande paixão. Era Bradwor IV, herdeiro de Sellêntia. Comenta-se que em algum lugar onde hoje estão as terras de Cerants, Tyra deu a luz a Lyra Ceran, filha de Bradwor IV.

O tempo passou e quando Bradwor IV foi convocado ao trono, quis desposar Tyra, mas esta recusou temendo o futuro de Reveran. Ofendido diante de seu povo, o rei selentino foi encorajado a iniciar uma onda de hostilidades contra a terra das bruxas, que logo se transformou numa caçada alucinada contra aquele povo e culminou com a destruição de Reveran. Este conflito foi chamado de “Espada Rancorosa” e ao final dele Segney Tyra guiou os sobreviventes de seu povo através da Floresta dos Galhos Tristonhos em direção aos campos de Gibraltan. Usando de seus segredos ela reivindicou dos deuses antigos de Othlorandir um local seguro para seu povo. Eles atenderam ao pedido na forma de uma tempestade assustadora e um ribombar de trovões que revelou o caminho para a futura Cerants.

Em 1540 Bradwor IV, o Leviano, adoeceu e morreu subitamente. Pouco depois a própria Tyra desapareceu deixando apenas uma carta que perpetuava a criação de uma irmandade em seu nome. Desde então Cerants está sob os cuidados políticos de 5 bruxas regentes, as primeiras pupilas de Tyra.

Embora menos autoritária que um rei, a irmandade mantém critérios rigorosos para com os antigos costumes. Em outras palavras, o povo de Cerants aprendeu a respeitar os desígnios divinos, onde a espada está destinada aos homens e a magia às mulheres. Uma nação deve ter bons guerreiro como símbolo de força, e boas feiticeiras para representar um forte espírito. Contudo após o desaparecimento definitivo de Tyra, algumas bruxas rancorosas da Irmandade subverteram os costumes antigos, a magia acabou sendo proibida aos homens, enquanto apenas jovens excepcionais são iniciadas nas cabalas de magia. E estas mesmas bruxas numa tardia vingança contra Sellêntia, lançaram a “maldição do enjôo” no Rio Águaprata, em 1540 e.p.h.

O Povo


Os cerantins são rústicos, supersticiosos e beberrões que cultuam deuses há muito esquecidos. Eles se aglomeram em pacatas comunidades agrícolas, cujas casas são feitas de pedra e recobertas com palha ou telhas de barro cozido. Em geral os homens são robustos e deixam crescer a barba para trançá-las, vestem peles grossas para se proteger do frio e, nas guerras, trajam peças de bronze combinadas com couro de urso. Já as mulheres inspiram liberdade, gostam de roupas leves e cabelos soltos, contudo no inverno elas também trajam peles refinadas, em geral presentes dados pelos maridos que se esforçam em obtê-las nas caçadas tradicionais. Ambos os sexos gostam de jóias artesanais, como anéis de ferro ou prata, amuletos de ossos ou contas.
As bruxas e sacerdotes ocupam uma posição de prestígio na sociedade e podem ser identificados facilmente, já que as feiticeiras nunca deixam crescer os cabelos e usam muitas jóias. Os sacerdotes são encorajados a raspar apenas metade do crânio e nunca deixar crescer a barba.
Na maior parte do tempo os cerantins se dedicam arduamente aos afazeres domésticos, hora ceifando o trigo, tosquiando ovelhas ou estocando lenha e mantimentos para o inverno. Embora haja outros festejos, somente no solstício de verão todo o reino se transforma numa festa em homenagem aos deuses. A euforia dura 7 dias e durante este tempo muitas fogueiras são acesas para danças e jogos, até que, ao final de tudo, todos deixam presentes em diversos santuários. Salvo situações especiais, os camponeses só voltam a visitar os locais sagrados no início do outono, quando pedem aos deuses que orientem os mortos ao Pomar Tranqüilo de Eoer.

Governo


Nunca foram questionadas as deliberações da antiga rainha, por conseguinte o povo não questiona suas filhas da Irmandade. Na prática os mesmos impostos são pagos, entretanto há em Cerants uma vida menos miserável que em Sellen, seu vizinho militarizado. Aqui o povo tem o direito de livre propriedade e não serve a um senhor de terras, tão pouco paga impostos a um imperador.

Personagens Importantes

Lyra Ceran: A filha de Segney Tyra e Bradwor IV falhou ao tentar se tornar uma feiticeira da Irmandade e deixou o reino abdicando de seu direito ao trono.
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